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20.3.11

SALVADOR ,CAPITAL DO BARULHO



Tribuna da Bahia
Vocês sabiam que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Salvador é considerada a Capital mais barulhenta do país? Isso mesmo, e esse só é um de vários motivos que colaboram com essa lamentável realidade.Será que ninguém está notando isso? Será que nenhum órgão público tomará providência? Será que mais uma vez ficaremos a mercê do famoso jargão; aqui é terra de ninguém ?
Um pagode ali, um axé acolá, mas sem esquecer do funk, do rock’roll, e do reggae. Quem anda pelos bares, botecos e calçadões de Salvador vai perceber que barulho é o que não falta na cidade.
Carros com potentes caixas de som em frente à praia, na porta de casa, no posto de gasolina ou até mesmo no ponto de ônibus são cenas que se tornaram rotineiras, e, para alguns, enervantes.
A Praia do Porto da Barra é um dos locais da cidade que foi tomado pela barulheira. Em frente ao módulo da Polícia Militar, proprietários abrem o porta-malas do carro, deixam o volume no máximo e coitado daqueles que se incomodam. “Tem dias que os donos de carro disputam quem tem o melhor som. A gente deita a cabeça na areia da praia e sente ela tremer de tanto barulho. Foi-se a época que o Porto da Barra era uma praia tranquila. Agora é a maior baixaria”, reclama a moradora do bairro 
Segundo a moradora, pior do que o som nas alturas é o tipo de música que os frequentadores da praia são obrigados a ouvir. “Dia desses colocaram Leo Kret pra gente ouvir, falando umas coisas horríveis. Criança na praia tem que usar tapador de ouvidos, porque senão aprende o que não deve e pode acabar gostando”, acrescenta a moradora, que se diz preocupada com o gosto musical de seu filho de três anos.
De acordo com a Superintendência de Controle do Uso e Ordenamento do Solo do Município (Sucom), em 2008 foram realizadas 35.074 queixas de excesso de barulho. O número representa quase cem reclamações por dia. Com 36 fiscais, o órgão realizou no ano passado 1.159 notificações, aplicou 551 multas e apreendeu 89 equipamentos de som.
Segundo o órgão, as reclamações mais frequentes são do barulho feito pelas caixas de som dos automóveis. Os carros são responsáveis por 29% das denúncias recebidas. E pelo que parece, esse ano a carga de trabalho não vai ser menor.
A luta pelo respeito à Lei do Silêncio tem sido travada há muitos anos pela Sucom. Do lado do órgão, estão o Ministério Público, a Prefeitura e o Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis

Faltam educação e consciência !
Para o sociólogo George Molina, a falta de educação e de conscientização nas escolas explica a ‘barulheira’ de Salvador. “É na escola e no seio familiar que a criança vai crescer respeitando o silêncio, o direito do outro de não querer ouvir a mesma música que ela”, diz.
Segundo ele, a música sempre fez parte da história de vida do baiano, no entanto o barulho se firmou com o estereótipo que fizeram da Bahia. “Esse negócio de dizer que aqui tem festa o tempo todo incentiva o povo a ouvir som alto pra confirmar o rótulo. As pessoas se sentem seguras, vaidosas e acham que não incomodam. É um pouco de pobreza de espírito, falta de informação mesmo”, destaca.
A estudante de jornalismo Mariana Sena acredita que as pessoas deixam o volume no máximo por exibição. “Repare que é só homem que tem esse costume de colocar som de carro nas alturas. É para aparecer, para mostrar que pagou caro no som. O pior é que tem mulher que se sente atraída por esse tipo de homem”, protestou.

3 comentários:

  1. Óbvio que , que faz que aparecer. E aparece. E, se ninguem gostasse não fariam. É uma forma de alguns machos atrairem algumas femeas, ou outros machos. Em qualquer foto destes barbaros eventos, há homens e mulheres barulhentos e os outros que tapem os ouvidos ou mudem de cidade.UM ABSURDO que continuará, graças à falta de educação do nosso povo e da falta de punição severa. valci barreto -www.folhadoreconcavo.com.br - bikebook.blogspot.com

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  2. eu estou passando por uma situação semelhante..
    Já não aguento mais tanta falta de respeito e o pior disso tudo é que os órgãos responsáveis pela fiscalização não dão a devida atenção a este PROBLEMÃO...
    Eu particularmente não estou suportando mais os Djay que se instalaram na frente do meu prédio e é uma disputa só de quem tem um som mais potente.. Um bando de desocupaos...Eu estão tão revoltada e me sentindo-me impotente com esta situação....
    letícia

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  3. Sofro com esse barulho todos os dias. O modulo policial do porto da barra não faz absolutamente nada a respeito. ELes até dizem que esse não é um trabalho deles, que devemos falar com a SUCOM. Ao ligar para a SUCOM para fazer uma denuncia mesmo depois de duas ou três horas ninguém aparece. Enquanto isso, no Porto Da Barra a desordem e a impunidade é o regime. Já que ninguém resolve nada.

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